A professora Mônica do 2º Ano - Ciclo I foi a primeira professora a contar uma história para os alunos no pátio da nossa escola.
A história: Plantando as árvores do Quênia
Wangari
Mathai
“ Plantando as árvores do Quênia”
Ecologista queniana Wangari Maathai, 64, é a primeira africana a ganhar o
prêmio Nobel da Paz. Ela sucede a iraniana Shirin Ebadi, primeira muçulmana a
obter este reconhecimento.
Wangari Maathai foi premiada por
sua permanente luta contra o desmatamento, um fator de pobreza e instabilidade
na África. Embora pouco conhecida mundialmente, ela foi reconhecida depois de
vários pesos pesados da política mundial, como o ex-presidente americano Jimmy
Carter e o secretário-geral da ONU, Kofi Annan.
Bióloga, a africana é
vice-ministra do Meio Ambiente do Quênia e responsável por projetos de
reflorestamento no país. Em meados dos anos 70, Maathai criou o Movimento
Cinturão Verde, em seu país, com a intenção de promover e proteger a
biodiversidade africana, criando empregos, particularmente em áreas rurais, e
promovendo o papel da mulher na sociedade. O movimento também plantou mais de
30 milhões de árvores na África.
Por sua atuação em defesa do
meio ambiente, Maathai já foi presa diversas
vezes. A professora costuma dizer que "quando
se começa a trabalhar seriamente em temas ambientais, a arena passa a ser os
direitos humanos, os direitos das mulheres, os direitos ambientalistas, os
direitos das crianças, isto é, os direitos de todo mundo". "Uma vez
que se começa a realizar essas associações, já não se pode continuar
simplesmente plantando árvores", acrescenta.
Ao receber os US$ 1,3 milhão
referentes ao prêmio Nobel, Maathai disse: "Nunca vi tanto dinheiro na minha vida". Para comemorar o
prêmio, ela plantou uma árvore em sua cidade natal. Wangari Maathai morreu de
câncer aos 71 anos, em Nairóbi, em 25 de setembro de 2011. Nos últimos anos,
ela cooperava com a ONU em um projeto
que visava plantar 1 bilhão de árvores. Para saber mais sobre sua vida e obra , ver
em “Inabalável-Memórias”.
PAPE: Debora C.